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O Vôo
10 janvier 2007

FENIX

summermorning_gem

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Fénix era o pássaro simbólico do retorno que, queimado, era capaz de renascer das suas próprias cinzas, representando vários ciclos de tempo.

De acordo com Plinius, a vida de Fénix tinha uma conexão directa com o maior ano do ciclo de renovação, no qual as estrelas e constelações retornam às suas posições originais. Heródoto afirma que Fénix ressurge a cada quinhentos anos, que é, segundo ele, a duração do maior ano de retorno cíclico.

Os adoradores de Set eram os astrónomos mais eruditos do Antigo Egipto, havendo rumores de terem sido eles os construtores da Grande Pirámide. Estavam informados do ciclo de recessão e calculavam a sua duração como composta por 52 períodos, sendo cada um deles de quinhentos anos. Portanto, de acordo com o Sacerdócio de Set original, o Grande Ano tinha 26 mil anos. Estes ciclos seriam preparatórios para a ascensão do ser humano, como uma Fénix, num novo estado do ser, o Homem Superior.

Em mitologias antigas, Fénix lançava-se sobre as cinzas de civilizações antigas para nascer novamente. Esta imagem forma o aspecto mais importante da análise cabalística do pássaro Bennu. Quando o Novo Aeon se manifestava e as forças de Set irradiavam mais forte do seio de Hórus, a Fénix erguia-se do seu local, em Tipheret, e movia-se para mundos superiores. Conforme ocorria este movimento, a onda da vida era arrastada através do abismo e os escombros da civilização caída eram deixados para trás. Assim, Hórus tornava-se o Senhor da Criação, mas o ciclo ainda não está concluído. Hórus como Hadit afogam-se na eternidade de Set (Nuit) e o Universo retorna para o sono cósmico (Pralaya). Apenas aqueles que entraram na Fénix poderão alcançar o Presente de Set, apenas aqueles que se tornaram imortais através do poder da Vontade podem atingir o dom da Verdadeira Vontade.

Fénix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas (as cores do Sol nascente), possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causava nos outros animais chegava a provocar a morte deles.

Segundo a lenda, apenas uma Fénix podia viver de cada vez. Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de árvore de canela, em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se uma nova Fénix, que piedosamente punha os restos da sua antecessora num ovo de mirra e voava com eles até à cidade egípcia de Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto.

Os estudiosos acreditam que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e do renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos, desperta consonâncias no íntimo dos homens. Na arte cristã, a Fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo. Curiosamente, o seu nome pode ter ficado a dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erradamente designado por fénix (phoenix), já que a palmeira sobre a qual a ave era nessa época representada era designada por "phoinix" (em grego).

Fénix é um símbolo do desenvolvimento humano. Junta uma larga amplitude de simbologias e práticas. assim como a Fénix ascende, o Homem também poderá ascender sobre as ruínas da vida superficial e do pensamento diário para o santuário da eternidade da Vontade, onde Fénix governa num ninho de fogo escurecido, no qual os limites de nossas mentes e nossos corpos são queimados e a Pura Vontade, imortal, perfeita e livre, é forjada.

summermorning_bar

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Commentaires
R
Excelente página , gostei das poesias, das crônicas, a página é muito linda, belas fotos, os quadros, enfim está de parabéns.........bem ao seu estilo= soft/atual/singelo/adorável......<br /> beijos do seu príncipe.
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